Trago desesperadamente este cigarro.
A fumaça e a sombria madrugada.
No canto desta escura sala.
Só o som do teclado.
O cheiro de sarro.
A poesia criada.
Pensada e digitada.
Mas aqui tudo ainda é muito vago.
Eu não sei o que você quer.
Nem consigo descrever seu rosto.
Não dá pra renegar o gosto.
Mas eu não sei quem você é.
Essa vontade não me deixa em paz.
Saudade de quando eu podia ouvir aquele disco.
Emoção retrô x tecnologia – um misto.
Eu não quero mais.
Mas aqui eu posso dizer do meu súbito amor.
Era paixão, pura emoção.
Mas amar é importante, vem do coração.
Mas a melodia de antes agora é dor.
Eu nem sonhava.
Mas agora tenho meus receios.
De sonhar e ter meus sonhos desfeitos.
Por você que comigo não estava.
O cigarro acabou.
Você não.
Sem coração.
Me violou.
Marília Araujo.
3 comentários:
Adorei seu texto! Amo o q você escreve.
Bjinhos
Cami Salgado.
Perfeito Linda Mari... já estive exatamente assim como no seu texto..
E q combinação perfeita de rimas..
adoro ler..
me identifico!
Bjos e abraços.
Aarão Haddad.
Adorei... ñ ñ..
A-D-O-R-E-I!!!
rsrsrsrs
Bjus MAri e Cami.
Ariana Kellen Pereira.
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