sábado, 27 de junho de 2009

Letra Comentada.

De tanto amor - Roberto e Erasmo Carlos.


Em azul a letra, em vermelho meus comentários...


Ah ! Eu vim aqui amor só pra me despedir

(prometo! Só pra me despedir...)
E as últimas palavras desse nosso amor, você vai ter que ouvir
(procure entender que guardei até hoje tudo o que preciso te dizer.)

Me perdi de tanto amor, ah, eu enlouqueci
(eu nunca imaginei que um amor enlouquecesse alguém, pensei que fosse um sentimento calmo e sereno... Mas me enlouqueceu.)

Ninguém podia amar assim e eu amei
(Tolinha eu... não devia... eu sabia que não devia, mas amei.)

E devo confessar, aí foi que eu errei
(já confessei no verso anterior)

Vou te olhar mais uma vez, na hora de dizer adeus
(só pra me martirizar mais um pouco...)

Vou chorar mais uma vez quando olhar nos olhos seus, nos olhos seus...
(não disse? Adooooro sofrer!! Só pode!! Aff...)

A saudade vai chegar e por favor meu bem
(a saudade já chegou muito antes de você ir embora...)

Me deixe pelo menos só te ver passar
(é o que irá me restar...)

Eu nada vou dizer... perdoa se eu chorar.

(Ao menos dessa vez, me perdoe se eu chorar. E não me julgue. Você não sabe da minha dor.)

Visita ao Museu - parte 1.

Gente... trago aqui nesse post tudo que é minha paixão atualmente: natureza, biologia e fotografia. Espero que curtam!!!
Bjinhos doces...
Que caminho lindo, arborizado dava pra sentir o frescor da natureza....

. . . . . . . . . Quanta imponência nessa raiz tabular!




.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. Fechada...

.-.-.-.-.-. Agora aberta...




. . . . . . . . Ao estilo de "Procurando Wally".... rsrsrsrs


. . . . . . . . Nossa belíssima Iguana...

................ Imponente... Olha a pose pra foto... rsrs linda!!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Era pra sempre até que acabou.



Eu ainda tinha esperanças que tudo isso fosse esquecido.

Mas você sempre faz questão de voltar e dizer sempre as mesmas coisas.

Reclamar é seu forte, se defender virou o meu.


E numa relação em que ataques e defesas tornam-se constantes

Não vejo lucro em continuar.

Mas também não vejo vantagens em terminar.


Eu que sempre fui muito inconstante não persegui os teus erros

Não te sufoquei com minhas desconfianças e incertezas

Mergulhei num vazio só meu.


Eu ainda tinha esperanças que nada iria mudar

Muitas certezas de que nada ia dar certo mesmo

Não importa o que houvesse eu ali queria estar.


Mas já não caminhamos mais lado a lado

Nem tão abraçados...

E o luar faz piada comigo, de mim.


E tentar, tentar, tentar virou rotina

Brigar me desatina

Te amar me predestina.


Nada vai mudar.

A gente vai se querer sempre.



Marília Araujo.





quarta-feira, 24 de junho de 2009

Apreciem...

As belezas da natureza..






segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vai julgar?




Se a tv estiver fora do ar
Ela saberá que é madrugada
E que já é hora de sair.

Veste a roupa e vai lutar
Sonha que pode ser amada
Tudo se acaba, já é hora de se despir.

Deixa ele se saciar
Se sente fracassada
Recebe o dinheiro. Já é hora de ir.

Se põe a chorar
Sentada na calçada
Pensa na filha que colocou na cama e fez dormir.

Recobra o fôlego e sem pensar
Volta pra vida estraçalhada
Sem muita pena de si.

Espera o próximo chegar
Recomeça toda a canalhada
E deixa seu pensamento se esvair.

Espera ele pagar
Lambuzada e humilhada
Desiste da vida e decide fugir.

Volta pra casa e se dana a chorar
Acarinha a face da filha deitada
E tem vontade de sumir.

Mas a dignidade portas não abrirá
Cansada
Ela se deixa dormir.

O pão de todo dia ela precisa comprar
A filha não tem culpa de nada
Ela não pode se dar ao luxo de desistir.

E quem é que vai julgar?
Não seria de bom tom ser condenada
Porque precisa a filha suprir.


Marília Araujo.


sábado, 20 de junho de 2009

Fraquezas...



Sentado à beira da estrada, olhando o nada que tem tudo.

Tudo.

Tudo o que eu gostaria de ser, o que eu gostaria de ter.

O cheiro da poeira molhada, o ardor do asfalto ainda quente.

Hoje não vi nenhum pássaro no céu.

Hoje também ainda não me vi.

Meus olhos ainda ardem, refletem as cicatrizes da alma.

Sofrível.


Se eu me virar vejo o penhasco. Tão profundo, tão calmo, tão quieto.

Apenas esperando um desesperado abraçar-lhe.

Seria eu.

O desesperado.

Mas hoje estou estranhamente calmo. Meu instinto suicida tirou férias.

Consigo fechar os olhos e sentir o vento que aqui em cima é mais frio.

O oceano quebrando lá embaixo.

E o penhasco me chamando silenciosamente.

Abraço mais forte minhas pernas, apóio o queixo nos joelhos...


Olho no olho a vegetação me encara.

Encara meu lado envergonhado e fraco.

Fiz uma promessa: “vou mudar.”


Uma pausa.


Que mal haveria em te amar? Por que eu não pude te dizer adeus?

Por que Deus não me deixou te fazer um último cafuné?

Queria o teu amor só por um instante. Latente. Confortante.

Eu não fui o que quis ser, eu não disse o que queria te dizer.

Fraco.

Fui fraco demais.

Sei que te envergonhei.


Mudei de ideia.


Me atiro em teu encontro.

Me jogo nos braços desse penhasco verde e molhado sem fim...

Em qualquer outro lugar eu vou te encontrar e te dizer que te amo.

Meu peito arde, as roupas se desfazem, fecho os olhos pra sempre...

Eu tinha medo de um dia esse amor se desprendesse de mim.

Te amo demais.



Marília Araujo.




quinta-feira, 18 de junho de 2009

Letra Comentada.

As canções que você fez pra mim - Roberto e Erasmo Carlos.


Em azul a letra, em vermelho meus comentários.



Hoje, eu ouço as canções que você fez pra mim...
(ta bom, ta bom... não necessariamente você as fez pra mim!)

Não sei por que razão tudo mudou assim
(não sei mesmo... quer me explicar? Ajudaria muito.)

Ficaram as canções e você não ficou
(pq?)

Esqueceu de tanta coisa que um dia me falou
(leia-se: “memória curta...”)

Tanta coisa que somente entre nós dois ficou
(serão segredos de uma vida inteira.)

Eu acho que você já nem se lembra mais
(mesmo assim eu sempre lembrarei.)

É tão difícil olhar o mundo e ver
(é uma tortura ver q ainda existe mundo qdo vc simplesmente não existe mais...)

O que ainda existe

Pois sem você meu mundo é diferente
(tudo é diferente, não só o mundo)

Minha alegria é triste
(melhor frase pra expressar o que sinto agora.)

Quantas vezes você disse que me amava tanto
(eu não devia ter acreditado na primeira. Assim facilitaria muito não acreditar em todas as outras vezes em que você levianamente me diria que me “amava tanto”)

Tantas vezes eu enxuguei o seu pranto
(sem comentários... nessa música eu só sofro!)

E agora eu choro só sem ter você aqui

(era o meu destino e isso eu soube desde o dia que você cruzou meu caminho e mudou meu destino pra sempre.)