Compondo linhas como quem tece uma teia
Amanheço e anoiteço lembrando dos anos que eu não vivi
Saudades da minha alma inteira
Mas agora só os farrapos se prendem e pendem de mim...
Esperar a lua brilhar
Observar noites e noites sua lenta mudança
Por que estou sempre a procurar?
Porque já cansei das minhas lembranças...
E você que não volta
Manda recado pela pomba da paz
Só acentua minha revolta
E meu amor não resiste: se desfaz.
Se os amores se confundem em teu peito
Decides quem será eleita tua mulher
Pra esperar-te ou pra “outra” não levo jeito
Não sou eu quem te quer.
Minha piteira queima a teia que teci
Risco e rabisco os versos que escrevi
Saudade apago da memória
Não quero mais ser a parte triste da tua história.
Minha autoria, Marília Araujo.
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