sábado, 9 de janeiro de 2010

Um encanto do passado...


Compondo linhas como quem tece uma teia

Amanheço e anoiteço lembrando dos anos que eu não vivi

Saudades da minha alma inteira

Mas agora só os farrapos se prendem e pendem de mim...


Esperar a lua brilhar

Observar noites e noites sua lenta mudança

Por que estou sempre a procurar?

Porque já cansei das minhas lembranças...


E você que não volta

Manda recado pela pomba da paz

Só acentua minha revolta

E meu amor não resiste: se desfaz.


Se os amores se confundem em teu peito

Decides quem será eleita tua mulher

Pra esperar-te ou pra “outra” não levo jeito

Não sou eu quem te quer.


Minha piteira queima a teia que teci

Risco e rabisco os versos que escrevi

Saudade apago da memória

Não quero mais ser a parte triste da tua história.




Minha autoria, Marília Araujo.

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