quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ah.... o tempo!




Por quanto tempo eu esperei pra entender o que há em mim
Por muito tempo, decerto.
Tempo é algo que não volta mais
Preciso e precioso, o tempo nos envolve e nos devolve todos os dias
Ao amor...

E esse tal de tempo teima com a minha teimosia
Quer me mostrar quem sou, pra quem vivo e o que quero.
Você é realmente o meu esteio... é realmente tudo o que eu quero...
Mesmo que eu teimasse em dizer que não...
É a verdade absoluta, com razão.

Sei que com ajuda do amor, superamos TRAUMAS e DESILUSÕES...
Desencontros amargos, doce vida e apetitoso amor...
Quantas vezes eu quis jogar fora toda essa delícia? Muitas.
Mas eu consegui resgatá-las porque o amor ainda fala mais alto...

O que há de gratidão em mim por isso não se faz simples de imaginar
Mas se faz sensato acatar.
O que o tempo não conseguiu ainda foi despedaçar esse doido amor
Amor de ciúmes, de brigas, de ofensas, de palavras doídas
Mas amor também de carinho, de cumplicidade, de apoio, de ombro amigo...

E quem disse que se pode cobrar do amor sensatez?
Quem foi que disse que há razão nas atitudes que são guiadas pela emoção?
Não... não.

Eu só sei dizer que hoje eu estou feliz, e aprendi que devemos viver um dia de cada vez.
Hoje não tenho aquela angústia no peito, não trago nos olhos aquela tristeza...
Não desespero meu coração em busca de qualquer certeza...
Ele está certo de que encontrará o caminho certo. E eu estou certa de que será feliz.



Marília Araujo.
20/05/2009.


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